Afinal somos um povo que não se deixa enganar. Um povo determinado que sabe bem o que quer e não admite ser enganado.

Claro que não estou a falar de política, de ideias para o país ou algo assim.

Falo da exigência que a maioria desse povo tem na hora de beber um café. Sim, beber um café não é algo que se peça com a leveza de um “Um café, por favor”… Mais, há quem beba café, quem prefira uma bica, e mais a norte um cimbalino. São coisas muito diferentes.

Acrescenta-se ao café, bica ou cimbalino o(s) atributo(s) favorito(s): cheio(a), curto(a), italiana, em chávena fria, em chávena escaldada, pingado(a). Não há muito tempo, descobri mais um atributo curioso. O café (poderá ser bica ou cimbalino, pois claro) sem princípio… ou seja, o primeiro líquido não vai para a chávena, antes é deitado fora.

Lembrei-me que esses princípios poderiam ser guardados, para que a alguém possa ser servido o seu magnífico café de princípios.

Eu cá, um dia vou experimentar pedir um café sem fim…
 
Chega um homem ao pé de outro e diz:
- Vou ali ter com o Bruno. Ele está ali.
- Ok, ok.
- E de resto, está tudo bem?
- Está tudo.
- Ok, até já então.

Conversa com resto zero.
 
- A mim disseram-me: "Quem viu isso foi fulana de tal.". Falei com ela: "Ah não, não vi" e mais não sei quê.
- Pois, sabes como é que é.

Eu não sei. Como será?
 
Diálogos inúteis:

- Então as férias?
- Faltam-me 2 dias para começar. E tu?
- Olha, estás melhor do que eu. As minhas já foram. Estou pronto para ir outra vez.
 
Ao telefone:
"Está, sou eu. Já almoçastes? ... Estou a perguntar se já comestes."

Tu, ou vós?

 
Este será um espaço onde escreverei sem regras, sem temas fixos, sem obrigação.
O que me apetecer.
Inevitável a questão: porquê oito?
Simples. Porque é um número de que gosto pela forma.
E deitado, dá-nos o infinito.