Amigos jornalistas, grande parte absolutamente impreparados, ou controlados, será que sabem que podem haver notícias que não de violência, morte, destruição, que interessem ao "vulgar cidadão"?
Pois é, existem e são bem mais interessantes do que as sequências de desastres, acidentes, catástrofes e afins que teimam em nos apresentar diáriamente,
Os shares não valem tudo, sabem?
 
Picture
Estamos todos de olhos postos na тройка. A тройка reúne com este, com aquele, com o outro. A тройка quer isto, quer isto, disse isso, exige aquilo.
Os mais distraídos poderão perguntar: Quem é afinal a тройка de que os nossos jornalistas tanto falam?
Pois a тройка é, para os mais desatentos, a grafia correcta para a não palavra portuguesa "troika", tão abusada nos tempos que correm.
De acordo com o Dicionário Priberam, em português temos, apesar de feia: troica -  Conjunto de três pessoas ou entidades, geralmente com uma finalidade política.
Parece-me mais bonita e adequada: triunvirato - Associação de três cidadãos poderosos para açambarcar toda a autoridade.
тройка ou triunvirato. Troika é que não.
 
Enquanto os países "ricos" continuam a rápida destruição da terra, um país "pobre" reconhece que é preciso cuidar dos direitos da Terra.
Esta é daquelas ideias que são tão simples e naturais, que, como muitas vezes se ouve dizer, até uma criança entende. Mais difícil de entender, é que as crianças cresçam e esqueçam isso.

http://www.derechosdelanaturaleza.org
 
Mais um pequeno desentendimento com o meu corrector de texto.
Então agora ele acha que eu não posso escrever "merdas". E lá dá as suas sugestões. E não é por considerar má educação. O que ele acha é a ser usada, só o deve ser no singular.
 
Picture
 
Nas minhas idas mensais às compras, sinto cada vez mais algo contrário ao que aparentemente é a oferta de um hipermercado: pouca variedade de oferta de produtos alimentares.
A imensidão de prateleiras cheias, dá uma inicial sensação de grande hipótese de escolha, o que na realidade não corresponde à realidade.
Vejamos o caso dos vegetais, um dos mais chocantes. Olhando com mais atenção, e na hora de realmente escolher, a diversidade de espécies vegetais é preocupantemente pequena. Cada vegetal vendido tem dezenas ou centenas de variedades, mas à venda encontra-se normalmente apenas... uma.
A europa está a preparar a aprovação de uma nova lei das sementes, que certamente irá limitar ainda mais a possibilidade de escolha.
Acho que vale a pena dar uma vista de olhos. Aqui,
 
Leio o título "Cada um deve pagar os custos do lixo que produz" e indigno-me.
Alguém pergunta, por exemplo, se queremos trazer para casa um produto dentro de um saco plástico, que por sua vez está dentro de uma caixa de cartão, por vezes envolta em plástico?
Alguém pergunta se queremos ter a fruta cada vez mais em embalagens e envolta em película aderente?
Alguém pergunta se preferimos levar as garrafas até aos vidrões para serem partidas, em vez de (como antes se fazia) as levar de regresso à superfície comercial, onde seriam recolhidas pelo respectivo produtor, que as reutilizaria?
Estes são apenas alguns exemplos. A grande responsabilidade de tanto lixo a mais são produtores e distribuidores.
Eu cá, cada vez deixo mais caixas, películas e outras inutilidades logo nos caixotes dos supermercados.
Quanto ao meu lixo orgânico, transforma-se em excelente fertilizante.
Não produzo muito lixo, pelo que pagaria pouco, segundo o título. Sinto que a realidade não será bem assim... daí a minha indignação.
 
Especialistas do BCE e do FMI chegam amanhã a Lisboa.
Não, não vou aqui falar da crise. Os ditos especialistas são uma "missão de avaliação técnica", ou seja, vêm analisar números, contas, como qualquer como qualquer ROC faz às contas das empresas.
Não consigo vislumbrar motivos para que esses números não possam ser enviados para essa análise técnica. Tal como as constantes visitas à chanceler para lhe mostrar pacotinhos anti-crise também esta visita me parece absoluto show off.
A menos que a verdadeira análise técnica se faça com sorrisos desavergonhados e palmadinhas nas costas.
 
- não estou disponível para governar se o FMI vier a entrar em Portugal

Sim, sim. Já foi dito que afinal quem vem é o FEEF. Em nome da coerência...