Há muitos anos, estando eu a cumprir o abjecto serviço militar e a ler "O processo" de Kafka, aconteceu o seguinte diálogo:
- O que é que estás a ler?
Em vez de responder, mostrei apenas a capa do livro.
- É de guerra?
- Não.
- De cowboys?
- Não.
- É de putas?
- Não.
- Então é de quê? perguntou atónito.
- É um livro normal.
Silêncio. Retomei a leitura.

Passados que são muitos anos...

Normalmente, almoço sozinho.
Há dias não aconteceu assim. O meu tempo de leitura durante o almoço ficou assim comprometido. Bom, até podia não ser grave.
Diálogo:
- O que é que estás a ler?
Não antevendo nada de bom, a resposta foi apenas:
- Saramago.
- Conheces as anedotas do José e Pilar?
- Não.
Silêncio. As anedotas não deviam ter piada.
Vou continuar a almoçar com os meus livros.

 
O jornal I, sempre moderníssimo, em plena silly season, propõe algo à altura da época: uma votação para eleger a mulher mais influente do país.

Logo à cabeça, inflente junto do seu lindo gatinho, Adília Lopes!

A lista aqui