Dúvida repentina:

- Mamã, tu gostavas de ser uma pessoa que anda a conduzir um carro a levar outras pessoas?

- O quê, filha, ser taxista?

- Sim, mamã.

- Não, não gostava.

- Eu também não gostava. Nunca podem ir para casa. Quando estão quase a chegar a casa, aparece alguém que os chama e depois têm de ir para outro lado.

Esta é a vida de um taxista aos olhos da E, de 6 anos. Uma vida de permanente tentativa de chegar a casa, sempre gorada ao aparecer um cliente. A solução apenas passará por, com muita sorte, um dia apanhar como cliente, algum seu vizinho…



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